É impressionante como o número de divórcios no mundo continua a aumentar. Por exemplo, 50% dos casamentos celebrados nos Estados Unidos têm a possibilidade de terminar em divórcio. Na Espanha, em 2013, houve 95.427 divórcios e 4.900 separações
. Evidentemente, os divórcios têm conseqüências profundas na vida do casal. Mas a questão é,
Quais são as consequências de um divórcio para as crianças?
Há um grande debate sobre esta questão. Paula Gordillo, uma psicoterapeuta, diz que é difícil estabelecer consequências específicas para todas as crianças, embora tenha sido provado que fatores como a idade da criança e como a separação foi tratada podem ser decisivos no impacto que um divórcio teria sobre as crianças.
O divórcio é sempre uma experiência amarga e dolorosa para as crianças, embora não tenha de ser uma experiência traumática. É o que diz Ana Aizpún, psicoterapeuta familiar. Aizpún acredita que o que deixa seqüelas são as hostilidades e amarguras exibidas pelos pais nos processos de separação.
Em 1971, os pesquisadores Judith Wallerstein e Joan Berlin Kelly fizeram uma descoberta histórica. Em um estudo de longo prazo, com 60 famílias em processo de divórcio, eles descobriram que o divórcio nunca significou um alívio para as crianças, mesmo quando as crianças testemunharam casamentos tóxicos. Infelizmente, após 5 anos do divórcio dos pais, 37% das crianças sofreram de depressão, de moderada a grave. E a maioria dessas crianças ainda esperava que seus pais fossem reconciliados.
Idade da criança no momento do divórcio
O divórcio afeta crianças de qualquer idade. As crianças experimentam a ruptura como perda de segurança e estabilidade. É o que diz Gordillo, acrescentando que as crianças pequenas parecem ser mais afetadas, porque lhes faltam a maturidade emocional e cognitiva para processar o luto.
Seus filhos sofreram com o divórcio? Você conhece alguma família a que isso tenha acontecido?
Aqui estão algumas sugestões sobre como lidar com uma separação:
- Cuidado com o derramamento de toda a frustração em seu crianças Lembre-se que eles não são responsáveis pelo intervalo.
- Lembre-se de que seu pai permanecerá assim mesmo depois do divórcio. O divórcio ocorre entre homem e mulher, não entre pai e filho.
- O relacionamento com o pai que partiu afetará diretamente seu filho. Se eles tiverem um relacionamento estimulante, você terá um filho feliz.
- O relacionamento do seu filho com o pai não deve se basear no dinheiro que ele traz. Seu filho não entende de gestão financeira, ele só entende que ele ama quem ele deixou.
Para mais detalhes sobre o amor em um casal e família: Twitter @ tibaaraujo no Instagram @soytiba e no Facebook Tiba Araujo.
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